Foi preciso convocar o futuro Ministro Cid Gomes (Ceará) para
fazer uma reforma completa na pasta federal da Educação. A lista de prioridades
no Ministério da Educação avoluma-se, é de extrema necessidade e
urgentíssima. A 1ª delas refere-se ao
reajuste dos salários dos professores, a unificação do piso para todos os
professores se quer foi mencionada, ô pobreza de espírito. Professores
estaduais ensino fundamental de Pernambuco continuam com o piso de R$ 1.150,00
e os aposentados do ensino médio com
piso em média de R$ 1.710,00 - uma vergonha. Quem paga essa extravagância de
colégios e faculdades federais gratuitas para filhos de professores e forças
armadas somos nós, pobres coitados que não temos filhos nessas instituições, um
roubo escancarado dos nossos pagamentos de impostos por este País ingrato. Não
há razão para o continuísmo dessas instituições, as quais abocanham fortunas da
arrecadação federal, o certo mesmo era tornar estas escolas pagas, até porque
estão na ponta dos melhores cursos do Brasil. A 2ª prioridade na lista é a
reforma de toda grade curricular, isto porque temos uma das mais antigas do
mundo, arcaica, desatualizada, que toma muitos anos do alunado brasileiro. Além
de serem permissivas as seitas religiosas, por exemplo, a Igreja Católica de
acrescentar disciplinas de ocultismo da fé cristã como matéria reprovadora do
ano escolar. Não vejo porque excluir o ensino religioso da grade curricular.
Não vamos copiar os portugueses com uma grade curricular extensa apenas para dá
emprego a professores que não têm onde cair. Diminuir a importância do
Português como linguagem por excelência – uma língua isolada no contexto
mundial – e incluir apenas as disciplinas com maior peso na área de
conhecimentos científicos de suma importância para o bem estar do alunado.
História do Brasil, por exemplo, é uma disciplina cujos conhecimentos são
irrelevante para a formação acadêmica do aluno, isto porque o Brasil foi
descoberto a partir do ano de 1.500, demorou mais 500 anos para aparecer como
nação emergente, evoluído sob duras penas. A reprovação anual do aluno deve ser
revista, o pupilo ter de repetir disciplinas nas quais já se encontra aprovado
é uma verdadeira mancada do Ministério da Educação. Isso não tem lógica, você
acha que essa medida vem da época em que a maioria das escolas pertencia ao domínio
da Igreja Católica que mantinha a prática dos julgamentos da Inquisição para
punir os ateus? A próxima área de
atuação enérgica é a evasão do alunado no Brasil – deplorável sob todos os
aspectos – que deve ser combatida. O alunado deve ser submetido a uma perícia
para se saber a real situação de abandono da escola. O Brasil é assim: nem
sabemos o motivo da deserção das salas de aula pelo alunado. Redução do período de alfabetização é
essencial para promover o alunado. Obviamente, as disciplinas a serem memorizadas é muito
pouca, com acrescento de cantigas, hinos brasileiros, excursões, moral da
história: nada a ver com a área da alfabetização propriamente dita. Rede de
educação em tempo integral eu pessoalmente acho um verdadeiro absurdo, alunos
permanecem no educandário sem saber o que fazer, dizer a verdade para conversar
com os colegas. As creches tão prometidas pela presidente Dilma cuja manutenção
saem dos nossos impostos abocanhados pela União é outra esculhambação com
conotação eleitoreira. Os pais dos alunos é quem deviam assumir os gastos pela
alfabetização dessas crianças. Eu e você nada temos a ver com essa história.
Resumindo: Nós sabemos a dificuldade do Cid Gomes em atuar eficazmente para
combater a propaganda eleitoreira de Dilma em face da conjuntura política
brasileira, seja pelo poder da Igreja Católica na área do ensino brasileiro,
seja na modificação ou enxugamento da grade curricular das escolas – serão
milhões de docentes com salários reduzidos ou desempregados nesta grande nação
brasileira. Para aqueles que residem em cidades pequenas do interior do Brasil
sabe muito bem a importância das escolas cuja presença no cotidiano salta à
nossa visão nos feriados escolares de final de ano com o comercio praticamente
esvaziado, ruas desertas parecendo noites dentro de cemitérios. Editor Paulo Gomes
de Araújo Pereira. Foto – Cid Gomes.
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