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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Vêm aí ajustes no Ministério da Educação

Foi preciso convocar o futuro Ministro Cid Gomes (Ceará) para fazer uma reforma completa na pasta federal da Educação. A lista de prioridades no Ministério da Educação avoluma-se, é de extrema necessidade e urgentíssima.  A 1ª delas refere-se ao reajuste dos salários dos professores, a unificação do piso para todos os professores se quer foi mencionada, ô pobreza de espírito. Professores estaduais ensino fundamental de Pernambuco continuam com o piso de R$ 1.150,00 e os aposentados do ensino médio  com piso em média de R$ 1.710,00 - uma vergonha. Quem paga essa extravagância de colégios e faculdades federais gratuitas para filhos de professores e forças armadas somos nós, pobres coitados que não temos filhos nessas instituições, um roubo escancarado dos nossos pagamentos de impostos por este País ingrato. Não há razão para o continuísmo dessas instituições, as quais abocanham fortunas da arrecadação federal, o certo mesmo era tornar estas escolas pagas, até porque estão na ponta dos melhores cursos do Brasil. A 2ª prioridade na lista é a reforma de toda grade curricular, isto porque temos uma das mais antigas do mundo, arcaica, desatualizada, que toma muitos anos do alunado brasileiro. Além de serem permissivas as seitas religiosas, por exemplo, a Igreja Católica de acrescentar disciplinas de ocultismo da fé cristã como matéria reprovadora do ano escolar. Não vejo porque excluir o ensino religioso da grade curricular. Não vamos copiar os portugueses com uma grade curricular extensa apenas para dá emprego a professores que não têm onde cair. Diminuir a importância do Português como linguagem por excelência – uma língua isolada no contexto mundial – e incluir apenas as disciplinas com maior peso na área de conhecimentos científicos de suma importância para o bem estar do alunado. História do Brasil, por exemplo, é uma disciplina cujos conhecimentos são irrelevante para a formação acadêmica do aluno, isto porque o Brasil foi descoberto a partir do ano de 1.500, demorou mais 500 anos para aparecer como nação emergente, evoluído sob duras penas. A reprovação anual do aluno deve ser revista, o pupilo ter de repetir disciplinas nas quais já se encontra aprovado é uma verdadeira mancada do Ministério da Educação. Isso não tem lógica, você acha que essa medida vem da época em que a maioria das escolas pertencia ao domínio da Igreja Católica que mantinha a prática dos julgamentos da Inquisição para punir os ateus?  A próxima área de atuação enérgica é a evasão do alunado no Brasil – deplorável sob todos os aspectos – que deve ser combatida. O alunado deve ser submetido a uma perícia para se saber a real situação de abandono da escola. O Brasil é assim: nem sabemos o motivo da deserção das salas de aula pelo alunado.  Redução do período de alfabetização é essencial para promover o alunado. Obviamente,  as disciplinas a serem memorizadas é muito pouca, com acrescento de cantigas, hinos brasileiros, excursões, moral da história: nada a ver com a área da alfabetização propriamente dita. Rede de educação em tempo integral eu pessoalmente acho um verdadeiro absurdo, alunos permanecem no educandário sem saber o que fazer, dizer a verdade para conversar com os colegas. As creches tão prometidas pela presidente Dilma cuja manutenção saem dos nossos impostos abocanhados pela União é outra esculhambação com conotação eleitoreira. Os pais dos alunos é quem deviam assumir os gastos pela alfabetização dessas crianças. Eu e você nada temos a ver com essa história. Resumindo: Nós sabemos a dificuldade do Cid Gomes em atuar eficazmente para combater a propaganda eleitoreira de Dilma em face da conjuntura política brasileira, seja pelo poder da Igreja Católica na área do ensino brasileiro, seja na modificação ou enxugamento da grade curricular das escolas – serão milhões de docentes com salários reduzidos ou desempregados nesta grande nação brasileira. Para aqueles que residem em cidades pequenas do interior do Brasil sabe muito bem a importância das escolas cuja presença no cotidiano salta à nossa visão nos feriados escolares de final de ano com o comercio praticamente esvaziado, ruas desertas parecendo noites dentro de cemitérios. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.  Foto – Cid Gomes.

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