Uma prateleira está apinhada de produtos tóxicos para serem vendidos
ou até usados conforme as circunstâncias. Aqui em Pernambuco é comum borrifar
Baygon, um veneno para matar baratas e outros insetos, sobre os alimentos
comercializados pelos supermercados ou até barracas, como sejam, carnes,
verduras, frutas, etc. Nos supermercados essa prática abusiva é feita quando o
estabelecimento encontra-se fechado. Basta percorrer salas e depósitos desses
estabelecimentos para encontrar vasilhames usados desses venenos perigosos à saúde
humana escondidos nos cantos de corredores e salas. O uso de Baygon é tão freqüente
que eu fui surpreendido por um vendedor borrifar sobre meus pacotes de
alimentos. O outro veneno perigoso é o chumbinho que vez por outras são tomados
pelos suicidas. Além disso, temos o uso indiscriminado de agrotóxicos proibidos
vindo clandestinamente da China e que entram na divisa com o Mato Grosso e
Paraná. Só para ter uma ideia clara do poder de devastação desses venenos,
cerca de 10 moradores do município de Buenos Aires com 20.000 habitantes morrem a cada ano sob os efeitos desses venenos, e as autoridades não fazem absolutamente nada. Eles fazem isso cinicamente, uma que eles são
analfabetos, outra que é para não ter prejuízo com a deterioração das
mercadorias. Na Zona da Mata Norte Pernambuco há uma elevada ocorrência de
pacientes sob hemodiálise, então é obrigação das prefeituras multarem os
vendedores que descumprissem a ordem de não por à venda venenos para inseto e rato.
Por ter um clima úmido e quente Pernambuco é um dos estados brasileiros onde
podemos constatar uma proliferação muito expressiva de insetos que invadem casas,
depósitos, mercadinhos e supermercados. Mas, o que não pode fazer é usar
indiscriminadamente venenos contra insetos ou pragas sobre os alimentos à
venda, isto porque é muito perigoso e até fatal. Para você ter uma ideia de
como anda a permissividade dos vendedores, quando passei vários anos comprando
alimentos em barracas surgiu uma dor inexplicável nos meus rins e fígado que
durou anos e que só foi debelada quando eu abandonei a compra em barracas e
partir para comprar em supermercados. Mesmo assim, ainda paira uma dúvida que
estes estabelecimentos comerciais continuem borrifando o veneno baygon na calada
da noite. Cadê os agentes de saúde sanitária? Por acaso são muito poucos para
cobrir a vastíssima área das redes de supermercados? E o governador não faz
nada pelos consumidores? Deviam contratar mais ficais de saúde pública, mesmo
porque existem outros ramos de negócios que mexem com a saúde pública, por
exemplo, os medicamentos contrabandeados da China que se não tiver um efeito
padrão pode até matar. Não houve contratação desse pessoal na gestão Eduardo
Campos até porque ele é jovem, tem uma saúde de ferro, e por ser economista de
carteirinha não fez melhorias nessa área. O mesmo tratamento deveria ser dado
aos agricultores de hortifrutigranjeiros que abusam exageradamente na aplicação
de agrotóxicos. Por Petrolina ficar muito distante e quase isolada do resto das
outras cidades pernambucanas resta saber se naquela longínqua cidade tem posto
de fiscalização de saúde sanitária. Se os horte-frute-granjeiros fossem plantados
na Zona da Mata Norte, claro que a fiscalização sanitária seria suficiente e os
preços cairiam para patamares acessíveis à população pobre. por PGAPereira.
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