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sábado, 31 de outubro de 2015
Peste Negra No Peru
"Esta praga consumiu tantos homens e
mulheres que ninguém que carregou o morto para enterrá-los, os homens e
mulheres levadas sobre os ombros os corpos de seus jovens para a igreja e os
jogou em uma vala comum, desde que tal mau cheiro subiu era quase impossível
passar pelo cemitério.” A Peste Negra, que ainda
afeta os Estados Unidos, é considerada a pandemia mais devastadora na história.Gangrena é uma das
manifestações da praga.Descreve uma crônica da catedral de Rochester, Inglaterra,
os efeitos daPeste Negraentre 1314 e 1350. Hoje, 700 anos depois, ainda mata
pessoas nos
EUA e
em partes da América Latina. Apraga, também conhecida comopestebubônica
(a variedade mais comum), é considerada a pandemia mais devastadora na
história. No século XIV deixou cerca de 50 milhões de mortos na África, Ásia e
Europa.Neste último continente
devastou metade da população. Ela empestou novamente em Londres em 1665 e, em
seguida, uma pandemia na China e na Índia no século XIX matou mais de 12
milhões.Números
alarmantes -Apesar
do progresso científico, melhores condições de saúde e de conhecer os meios de
transmissão, a doença não foi erradicada.É endêmica de Madagáscar, República Democrática do Congo e Peru.Segundo a Organização Panamericana de
Saúde (OPAS), persistem também no Equador, Bolívia e Brasil.Ainda mais surpreendente é que está nosEUA,onde
se tem vindo a aumentar.Houve 15
casos até agora este ano, em comparação com uma média de sete por ano, de
acordo com os Centros para Controle e Prevenção (CDC, sigla em Inglês) da
doença, com sede em Atlanta.As
quatro mortes resultantes da doença é uma figura maior do que em qualquer outro
ano deste século.As bactérias
responsáveis, Yersinia pestis, foi introduzido emnos EUA por navios infestados de ratos
vindos da Europa por volta de 1900, de acordo com Daniel Epstein da Organização
Mundial da Saúde (OMS)."A praga
foi bastante prevalente, com epidemias nas cidades portuárias no oeste. Mas a
última praga urbana estava em Los Angeles, em 1925. Ela se espalhou entre ratos
e camundongos rurais, e é assim que está firmemente enraizada em algumas partes
dos
EUA”, diz ele. A doença é normalmente transmitida de
animais para seres humanos através de pulgas. A maioria dos casos ocorre no
verão, quando as pessoas passam mais tempo ao ar livre."O conselho é, tomar precauções contra picadas de pulgas e
não tocar em animais mortos em áreas endêmicas", diz Epstein.Estas áreas são Novo México, Arizona,
Califórnia e Colorado, segundo relatório do CDC.Todos os casos originados este ano nesses estados ou em outra
parte oeste do meridiano 100, onde a geografia e o clima são ideais para
animais que carregam pulgas infectadas.Endêmica na América Latina - Na América Latina, a OPAS considera quatro
países com a praga endêmica. Bolívia, Brasil, Equador e Peru. Lá, casos humanos ainda permanecem
altamente localizados, geralmente ocorrem em populações rurais que vivem em
extrema pobreza e perto de focos da doença, disse um relatório a partir de
2013. O relatório documentou que, nos primeiros 12 anos do século XX, foram
notificados cerca de 120 casos humanos de peste na região, com 87% deles no
Peru.Particularmente no
departamento peruano de La Libertad foram notificados 33 casos, com cinco
mortes, entre 2009 e 2012. OPAS
acredita que, embora seja "considerada uma doença possível sem vigilância
(s) a ser eliminada como um problema de saúde pública na região." Mas
alguns especialistas acreditam que a existência de uma "reserva de
caça", que transporta os transmissores da doença torna difícil, se não impossível,
de erradicar. A varíola, a única doença humana a ser erradicada, até agora, não
existe nos animais. Assim é com a poliomielite, contra a qual a OMS tem um
programa de erradicação, embora ainda endêmica na Nigéria, Afeganistão e
Paquistão, e apenas ressurgir na Síria desde a guerra civil. "A menos que
exterminar os roedores, a praga estar sempre com a gente", diz Epstein. Apeste negratem uma taxa de mortalidade de 30% a
60%, se não tratada. No
entanto, o tratamento com antibióticos é eficaz se o diagnóstico é feito cedo. Recentemente,
a investigação se intensificou com cientistas tentando melhorar o diagnóstico e
desenvolver uma vacina humana eficaz. Não só para reduzir a média de sete casos
por ano nosEUA,mas a luta contra o risco de uma praga
a ser usada como arma biológica. Editor Paulo Gomes de Araújo Pereira.
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